quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eu nasci de novo... há 13 anos!

Em 16 de julho de 1995, eu nasci de novo!
Foi o dia mais especial da minha vida.
Foi o dia em que entendi que não adiantava ser boazinha, ser uma boa filha, fazer o bem, ter boa fama, ser boa amiga, freqüentar uma igreja, seguir uma religião, ajudar os pobres, não matar ninguém, não roubar ninguém, não agredir ninguém... Entendi que nada que eu fizesse seria o bastante para comprar, barganhar, adquirir, pleitear, granjear, conquistar ou obter a salvação.
Descobri que salvação é graça!
No direito penal, "graça", segundo o dicionário Houaiss, é o ato do chefe de uma nação (rei, presidente etc.), pelo qual a pena de determinado preso é extinta ou comutada.
A primeira acepção de graça é "favor que, por liberalidade, se concede a um inferior". Pensando por esse prisma, a salvação é um favor que Deus faz ao homem. Os favores não têm interesse ou são trocados. Um favor é gratuito. Não é obtido porque se merece, mas porque a pessoa que concede o favor é boa e quer.
Salvação é assim: Deus quer nos dar, Ele é demasiadamente bom para fazer isso. Nós só precisamos receber.
Eu demorei muitos anos para entender isso. A salvação é gratuita! É um presente! O que fazemos quando ganhamos um presente? Esticamos as mãos para pegá-lo!
Há 13 anos, eu compreendi isso. Eu freqüentava uma igreja, não colava na escola, era uma boa aluna, obedecia aos meus pais, fazia o bem, ajudava meus amigos, era uma boa amiga, mas não tinha recebido a salvação que Deus oferece através de Jesus.
Na noite do dia 16 de julho de 1995, eu entendi que eu precisava estender as mãos para receber o presente de Deus, que é a salvação. Entendi também que eu nunca vou merecer a salvação, por mais que eu faça coisas ou por melhor que eu seja.

"Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus"
(João 1. 12-13)

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