sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Ensina-nos a orar

Quando penso na vida de Jesus, me admira como Ele gastava tanto tempo em oração. Mesmo sendo Deus, Jesus orava intensamente e freqüentemente.
Jesus sempre era visto orando, tanto que os discípulos, que certamente admiravam vários de seus hábitos, o pediram “ensina-nos a orar” (Lc11.1). Eles já haviam visto Jesus pregar, se portar em público, ler a Palavra de Deus. De todas as coisas que poderiam ter pedido para que os ensinasse, preferiram aprender a orar.
Antes de ensinar-lhes a orar, Jesus mostrou em sua própria vida a importância da oração da melhor forma: orando.
Jesus atende ao pedido dos discípulos e lhes ensina que devem orar por seus inimigos e por seus perseguidores (Mt5.47), orar para que não caiam em tentação (Lc22.40) e disse-lhes que tudo o que pedissem receberiam se confiassem (Jo11.22). Jesus lhes mostrou que poderiam orar em todas as situações.
Além de dizer-lhes pelo quê orar, Jesus ensinou-lhes qual deveria ser a postura de seus discípulos ao orarem.
Jesus lhes ensinou que deveriam orar em secreto (Mt6.6), que não deveriam repetir palavras sem sentido, que não deveriam fazer das disciplinas espirituais algo para mostrarem aos outros (Lc18.10).
Quando penso nisso, imagino que Jesus queria mostrar-lhes o quão íntimos de Deus eles poderiam ser através da oração. Ao invés de repetir-Lhe palavras sem sentido, poderiam expor-Lhe seus sentimentos. Ao invés de mostrar aos outros homens suas virtudes, deveriam mostrar para Deus suas fraquezas. Mais uma vez, Jesus quebrava paradigmas e aproximava-os de um Deus que queria se relacionar com as pessoas.
Em toda a Bíblia temos outras pessoas que nos incentivam a buscar a Deus pela oração, dando ênfase à postura:
Paulo falou às igrejas sobre oração ensinando que o Espírito Santo ensinaria a orar (Rm8.26), que deveriam orar incessantemente (1Ts5.17) e perseverar na oração.
Davi nos incentiva a buscar a face do Senhor sempre (1Cr16.11) e a nos quebrantarmos diante do Senhor: “um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” (Salmo 51.17).
Conheço um folheto evangelístico que diz o seguinte sobre oração “Deus conhece o seu coração e está mais interessado na atitude do seu coração do que em suas palavras”. Sabemos que o Senhor resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes(Tg 4.6), isso tem muito mais a ver com postura do que com o que pedimos.

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