terça-feira, 27 de novembro de 2007

Por quê?

Uma jovem, recém casada, cristã fervorosa, ativa em sua igreja, atuante na sociedade, querida pelos vizinhos, amada por seu esposo, engravidou pela primeira vez. Depois de meses tentando, enfim eles teriam um filho. A gravidez foi tranqüila. No quinto mês, descobriram que era um menino. A família estava completa.
Mas, infelizmente, no nono mês, na quadragésima semana, houve um problema... O bebê nasceu, mas não resistiu e foi para os braços do Pai.
Ninguém esperava por isso. Quem poderia imaginar. Nada durante a gravidez apontava para esse fim. O quarto estava montado. O chá-de-bebê havia sido feito. Todos esperavam pelo bebê, mas Deus o levou. Por quê?
Essa história pode ser fictícia ou real, mas a pergunta é freqüente para a maioria das pessoas: por quê? Por que comigo? Por que não passei? Por que não consegui? Por que ele teve que morrer? Por que nasci? Por quê?
Acredito que eu já tenha perguntado milhões de vezes "por que comigo?" Só muito tempo depois que eu entendi algum propósito, mesmo que estranho, para aquele fato. Tentamos insistentemente encontrar uma justificativa imediata para entendermos os fatos estranhos e sem razão que acontecem conosco.
Aprendi a duras penas que em tudo há um propósito e que vale a pena passar pelo que for sem perguntar o porquê.
"Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos [...] Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face."
(1 Coríntios 13. 9,12)

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